segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sinceridade demasiada, ou espelho de uma alma a procura de felicidade.

Sozinha em casa eu pereço.

Na rua, acompanhada enlouqueço.

Não tenho um meio termo, pra me sustentar.

Eu bambo em oito ou oitenta e não admito jamais errar.

Eu sei que machuco alguém quando ouso agir,

Meu arrependimento é profundo,

Não gosto de ferir quem está perto, mas eu sou confusão.

Uma hora eu quero amor, e na outra quero solidão.

Não sei o que me espera, só não espere por mim.

Mas mesmo assim eu prometo que aparecerei,

E quando bate meia noite, minha promessa se esvai,

Já é outro dia aí me importo com a falta que vc me faz.

Desculpe pela inconstância eu quero me acertar,

Mas quando o mundo se mostra eu não sei o meu lugar

Parece que se eu não aproveito todas as situações

O tempo passa em anos, e receio perder a juventude e outros belos corações.

No fundo eu não quero viver contigo uma paixão.

Tá certo, sou tua amiga e por isso lhe peço perdão.

Eu fujo nas horas ingratas, cresci pra ser covarde,

Só sei enfrentar o incerto pois deste, lucros e dividendos não reconheço portanto: indiferente será se permanecerá ou se esvairá.

A minha única certeza, eu quero sua presença.

Você já é muito importante, e não quero magoar.

Apesar de eu achar que o que faço é o pior,

Só quero as coisas bem claras, para não te perder.

Não é necessário explicar, o que sinto é razoável,

Meu carinho por ti é eterno, mas paixão é outra coisa,

Te amo sem dúvida, mas não quero te enganar,

Meu amor por vc é apenas isto que tem visto e disso não passará.

3 comentários:

  1. ps: isso não é necessariamente o que estou vivendo agora. Apenas uma reflexão que fiz uns meses atrás, e achei hj no pc, e decidi postar. Já nem faz mas tanto sentido...

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  2. Nada como "novidades antigas" pra não se explanar demais!rs

    Achei bonito, bonito.

    Beiijo

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